Imunoterapia se estabelece como o melhor tratamento para Câncer de Pulmão Metastático
Avanços definitivos para o tratamento desse tipo de tumor são apresentados no AACR-18 em Chicago
O Congresso da Associação Americana de Pesquisa contra o Câncer (AACR) de 2018, será lembrado como um marco histórico no tratamento do câncer de pulmão metastático. Três importantes estudos apresentados durante o evento, Keynote 189, Inpower 150 e Chekmate 227, estabeleceram a imunoterapia como terapia padrão para quem tem câncer de pulmão metastático, prometendo revolucionar os protocolos de tratamento daqui para frente.
“Ficou demonstrado que essas drogas que estimulam a resposta imunológica do próprio corpo vieram substituir com vantagem outros tratamentos”, afirma o Dr. Marcos André Costa, do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Segundo ele, caberá ao oncologista fazer a melhor combinação das drogas de acordo com o perfil do paciente, considerando suas familiaridades, preferências e efeitos colaterais, de maneira e encontrar as que melhor se encaixam em cada caso. “Cada combinação tem suas próprias nuances. É isso o que deverá ser explorado pelos profissionais e incorporado à prática clínica”, complementa o Dr. Marcos André, acrescentando que essa realidade já começou.
Confira alguns Podcasts sobre o assunto:
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Estudos promissores
Os três estudos demonstraram que o uso de medicamentos imunoterápicos, sozinhos ou associados com a quimioterapia, reduziu drasticamente a chance dos tumores progredirem, aumentando, em consequência, a sobrevida dos pacientes com câncer de pulmão metastático e reduzindo a taxa de mortalidade.
Realizado com 616 pacientes recrutados, o estudo Keynote-189 adicionou o pembrolizumabe (MSD) à quimioterapia, diminuindo em 48% a chance de progressão do tumor e em 51% o risco de morte pela doença. O benefício foi ainda maior para aqueles com alta expressão da proteína PD-L1 (> 50%). Esta combinação já tinha sido aprovada pelo FDA em 2017.
Já o Impower-150 mostrou que o medicamento atezolizumabe associado à quimioterapia e o bevacizumabe foi melhor que a combinação sem ele. A magnitude do ganho foi elevada. O grupo que a recebeu teve uma redução de 39% no risco da doença sair de controle, chegando até 49% para aqueles com perfil com predisposição inflamatória, após análise de assinatura imunológica. Outro importante benefício apresentado foi para os candidatos com mutações genéticas específicas, considerados “ruins” para a imunoterapia — devido às baixas respostas observadas até então–, com redução do risco de progressão da doença em 40%.
No estudo Checkmate-227 foi incorporado o biomarcador tumor mutational burden (TMB) > 10 para registrar a capacidade do sistema imunológico reconhecer e combater os tumores. O -227 foi o primeiro e único até o momento a comprovar que o combo de drogas imunoterápicas (nivolumabe + ipilimumabe) é mais efetivo que quimioterapia à base de platina como tratamento inicial do câncer de pulmão avançado. Neste estudo, houve uma redução de 42% no risco de progressão, o que indica um ganho, prestes a ser comprovado, na sobrevida global.
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