Lutar: contra o quê ou pelo quê?
Diariamente acompanhamos pacientes que enfrentam doenças que ameaçam a vida. Vivenciar um processo de diagnóstico, inúmeros tratamentos e o impacto multidimensional que o adoecimento produz em suas vidas é, de fato, uma grande batalha. Muitas vezes, é a situação mais desafiadora já experimentada.
Como guerreiros que verdadeiramente são, os pacientes e seus entes queridos armam-se das mais complexas ferramentas para superar essa situação, direcionando toda sua energia ao combate, constantemente, focado apenas na doença.
Contudo, observamos na prática clínica que a luta incessante com exclusividade na doença pode trazer prejuízos, ao gerar pensamentos e comportamentos disfuncionais que impactam no bem-estar geral do paciente, como rigidez, baixa resiliência e pouca tolerância à frustração.
Esse tipo de posicionamento pode se intensificar e se tornar crônico, acarretando sofrimento adicional quando é necessário lidar com uma doença que ameaça a vida. Lutar unicamente contra a doença gera dificuldades para administrar emocionalmente as situações de intercorrência, ou ainda, de más notícias, pois, se toda sua energia é orientada para aniquilar a doença, uma situação de piora produz a sensação de uma derrota devastadora. No que focar então?
Ao invés de perguntarmos contra quê o paciente luta, podemos questionar pelo quê ele luta. Essa simples mudança de paradigma tem potencial para produzir grandes alterações na maneira de lidar com o adoecimento. Se antes o foco estava restrito a lutar contra a doença, agora o paciente pode assumir um novo posicionamento: identificar o que é valioso em sua vida que o faz lutar. Isso impulsiona uma aproximação aos valores pessoais, crenças, desejos, enfim, ao que cada pessoa possui de mais singular e que a caracteriza como ela é, fortalecendo seus próprios recursos psíquicos para seguir enfrentando.
Um percalço, uma piora clínica ou a progressão da doença, não são capazes de sobrepujar a solidez do enfrentamento de alguém que sabe pelo quê luta. Afinal, na nossa condição de seres finitos, se a briga for exclusiva contra a doença (ou a morte) um dia seremos vencidos. Porém, nunca perderemos se a luta for pelo quê nos faz mais vivos, pelo quê vale a pena viver.
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