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Quimioterapia é a utilização de drogas, injetáveis ou por via oral, com o objetivo de destruir ou bloquear o crescimento das células cancerosas. Apesar da “fama” da quimioterapia, algumas desinformações precisam ser esclarecidas.
- Não existe uma quimioterapia. Estão disponíveis centenas de tipo de medicamentos contra o câncer, cada um com ação específica, e com toxicidade ou efeitos colaterais específicos. Alguns quimioterápicos são extremamente bem tolerados, enquanto outros podem causar efeitos colaterais importantes.
- Nem todos os tumores respondem a todos os quimioterápicos. O TMDI do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz discute e estabelece, para cada tumor e em cada paciente, o conjunto de quimioterápicos mais eficaz e menos tóxico. A famosa oncologia personalizada. O tratamento “costurado” individualmente para cada situação.
A frequência de administração destes medicamentos depende das drogas empregadas. Pode ser diariamente (muitas vezes empregado em quimioterapia oral), semanalmente ou a cada 2 ou 3 semanas.
A duração do tratamento pode variar muito. Não existe uma obrigação fixa para cada protocolo. Apesar de existirem diretrizes que orientem o número de ciclos, o TMDI do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem por norma avaliar a cada 2-3 meses a tolerância do paciente ao esquema de quimioterapia, assim como a resposta do tumor ao tratamento. Somente então decide se continua ou não o mesmo esquema terapêutico.
A administração da quimioterapia
Quando não disponível em comprimidos ingeridos por via oral, as drogas quimioterápicas precisam ser injetadas geralmente por via endovenosa. A duração da infusão varia, dependendo do esquema, desde poucos minutos até mais de 72 horas.
Geralmente, a infusão de quimioterapia ocorre em regime ambulatorial. Os pacientes vêm até o Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, onde são acomodados em salas individuais, onde recebem a infusão endovenosa. Terminado o tratamento, os pacientes são liberados para retornarem às suas vidas normais em casa. Raras vezes, por comodidade de alguns pacientes ou por protocolos mais prolongados de infusão, necessitamos de internação hospitalar por alguns dias.
Para evitar lesões às veias por infusões repetidas, em algumas situações os oncologistas solicitam aos cirurgiões vasculares do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz a colocação de cateteres (tubos finos) na veia, implantados abaixo da pele. Estes cateteres especiais, chamados de Portocath (ou Port-A-Cath) permitem acesso fácil, pouco doloroso e cômodo das enfermeiras para a colocação de soros e infusões.
A prevenção e o tratamento adequado de eventuais efeitos colaterais dos tratamentos quimioterápicos são absolutamente fundamentais. O TMDI do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estabeleceu protocolos e rotinas rígidos para evitar ou minimizar as chances de complicações mais sérias.
Para pacientes idosos, o TMDI do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com a importante colaboração de geriatria dedicada ao câncer. A incorporação dos geriatras tornou o manejo dos idosos mais focado e sua tolerância aos tratamentos mais fácil.
Indicações para Quimioterapia
A quimioterapia pode ser indicada por várias razões:
Exclusiva: quando a quimioterapia é o principal tratamento naquela situação. Muito comum em pacientes com doença disseminada, metastática. Isso não impede que cirurgia ou radioterapia também sejam necessárias em algum momento para ajudar a quimioterapia a alcançar resultados melhores.
Neoadjuvante: quando a quimioterapia é administrada ANTES de um tratamento local, como cirurgia ou radioterapia. Geralmente a quimioterapia neoadjuvante é indicada quando o cirurgião ou o radioterapeuta precisam de diminuição do tamanho do tumor antes de seu procedimento específico, para minimizar a agressividade da cirurgia ou da radioterapia.
Adjuvante: quando a quimioterapia é administrada após um tratamento com intenção curativa, como cirurgia ou radioterapia, quando o TMDI tem evidências clara de vantagens curativas na quimioterapia adjuvante, ou “preventiva”. Tentam assim reduzir os riscos da doença recidivar e recorrer em algum local no corpo.
Combinada: quando a quimioterapia é associada, ao mesmo tempo, à radioterapia para aumentar a eficácia do tratamento local.
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